Em 2018 notei um nódulo no meu seio, mas não dei importância. O tempo passou e o “caroço” aumentou e só então, em 2019, que fui procurar um médico. Fiz os exames, e logo em seguida veio a confirmação da doença. É apavorante receber o diagnóstico “câncer”. Essa palavra assusta muito ainda.
Iniciei o tratamento no Instituto do Câncer e só pedia a Deus tempo para ver meu neto nascer. Muitas vezes pensei em desistir, sofri muito com a primeira fase da quimioterapia. Chorava no caminho para Curvelo. O grande diferencial foi o apoio que os médicos, como a doutora Pollyanna e o doutor José de Barros, me deram. Eles que seguram a barra e levantam o nosso astral, devo muito a eles.
Fiz todo o processo, cabelo caiu, fiz a retirada da mama, sofri bastante, mas aguentei e cheguei até aqui hoje, viva!
As vezes nem acredito que consegui. Meu neto completou 9 meses, e agradeço todos os dias a Deus por vê-lo crescer.
Agora, sigo confiante, me protegendo por causa da crise do coronavírus, mas com a certeza que já deu certo. Sou grata a cada um que fez parte da minha vida nessa fase.
O período que fiquei acolhida na Casa de Apoio da Convívio, o conforto de estar em um lugar aconchegante, com pessoas que nos oferecem tanto carinho, aos amigos que fiz no IC, aos doadores que ajudam sem saber quem. Vocês não fazem ideia do que é viver o que vivi, mas com todos transmitindo esse amor, tornou tudo mais leve. Muito obrigada.
Depoimento Paciente Claudimeire Ferreira da Silva
Três Marias
43 anos
Parabéns companheira, só quem passa por isso sabe o que é, mas sua fé foi maior que a doença, siga forte e seja feliz beijo