Rafael Prista se lembra da data exata em que recebeu o diagnóstico do câncer de próstata. Dia o dia 26 de março de 2013. Ele, que sempre teve hábitos de vida saudáveis, alerta que o tumor foi totalmente assintomático.Hoje, conta como a experiência serviu para que ele valorizasse mais a vida. “Sou grato por cada dia. Sou um ser humano melhor”, revela.
Longo período de diagnóstico
Rafael Prista tem 61 anos, mora no Rio de Janeiro, é músico, locutor, dublador e produtor musical. Há três anos teve sua rotina interrompida após o diagnóstico de câncer de próstata.”Quando abri o resultado do exame cheguei a ficar tonto. A confirmação foi devastadora”,conta.
No inicio de 2012, após realizar exames de rotina, dentre eles o PSA, que é uma proteína encontrada no sangue,uma alteração foi detectada. Na consulta com o urologista, novos exames foram realizados, dentre eles o toque retal. Segundo o médico que atendeu Rafael era uma prostatite, que é uma inflamação. Foi realizado o tratamento com antinflamatórios. Três meses depois lá estava ele para acompanhamento.
Então, veio o diagnóstico. Era realmente câncer de próstata. Ele lembra que sua primeira reação foi de desespero e que ligou imediatamente para o filho. “Minha família me deu um apoio inestimável nessa fase difícil”, conta Prista que demorou cerca de um ano entre exames e diagnóstico final.
Tratamento breve e eficaz
Prista foi submetido a uma prostatectomia, que é a cirurgia de retirada da próstata. “Fui à consulta com meu médico e imediatamente me senti seguro. Como no meu caso o câncer foi descoberto em um estágio bem inicial, ao fazer a cirurgia, eu teria uma grande possibilidade de não precisar de nenhuma terapia posterior. Dia 20 de abril de 2013,fui operado. Menos de um mês após a confirmação do diagnóstico”, relembra Rafael.
O exame simples que pode salvar vidas
Atualmente, Rafael mantém sua rotina normal, trabalha e se diverte. “Acordo cedo, tomo meu café da manhã, vejo minha agenda do dia e vou à luta”, conta. Ele fala sobre a importância dos exames para detectar o câncer. “Não percebi absolutamente nenhum sintoma. Levava uma vida normal. Sempre fui muito saudável. Por isso é tão importante o toque retal”, alerta. ” É um exame indolor e rápido. Não afeta em nada a masculinidade de ninguém.Faça seus exames. Se eu estou vivo é porque não tive essa frescura”, relata emocionado.
Rafael e seu amigo Paulo Costa | Foto: Arquivo Pessoal
Rafael e seus amigos em um Show de Rock | Foto: Arquivo Pessoal
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