Proteína ajuda a achar câncer

Câncer de pâncreas. Tumor tem um mau prognóstico de sobrevivência quando detectado tardiamente

Paris, França. Cientistas anunciaram ter identificado um marcador no sangue para câncer de pâncreas, aumentando as esperanças para um teste que permitiria o diagnóstico precoce dessa doença mortal.

Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos e da Europa disse que as pessoas com câncer de pâncreas possuem uma proteína chamada glipicano-1 (GPC1) em seu sangue. A proteína está contida nos exossomas – pequenas bolsas contendo informação genética sob a forma de DNA e de RNA que são excretados por todos os tipos de células.

Tendo encontrado o marcador em camundongos, a equipe coletou amostras de sangue de seres humanos, e encontrou GPC1 no sangue de todos os 250 pacientes com câncer pancreático testados por eles, de acordo com os resultados do estudo publicado na revista “Nature”.

Eles foram capazes de distinguir entre o sangue de pacientes com câncer e 120 voluntários saudáveis. Esse é um biomarcador altamente confiável”, diz o coautor do estudo, Raghu Kalluri, professor de medicina da Universidade do Texas.

Não houve falsos positivos ou falsos negativos, segundo a equipe. E o teste mostrou níveis mais elevados da proteína em pessoas que estavam mais gravemente doentes, sugerindo que poderia ser também utilizado para monitorar a progressão da doença.

Entenda. O câncer de pâncreas tem um mau prognóstico de sobrevivência, em grande parte porque muitas vezes passa despercebido por muito tempo, dando-lhe tempo para se espalhar.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, o tumor de pâncreas foi responsável por cerca de 3,7% – ou 173.827 das mortes por câncer em 2012.

A descoberta pode aumentar as esperanças de um método de detecção mais precoce no futuro – antes que os testes de imagem padrão e análise de tecidos possam detectar os sinais de câncer de pâncreas.

 Mas enquanto descrevem os resultados como animadores, os cientistas alertavam que é necessária mais investigação para confirmar o resultado. Segundo Alastair Watson, o novo teste “é complexo, e muitos laboratórios de diagnóstico de rotina não terão o equipamento necessário”.

 

Google e os Genomas

O Google firmou uma parceria com cientistas que permitirá aos pesquisadores usar plataformas informáticas do gigante da internet para acelerar sua investigação biomédica sobre o genoma. O gigante californiano colaborará com o Broad Institute of Biomedical and Genomic Research, um projeto conjunto de Harvard e do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). “A informação genômica em grande escala acelera o progresso na luta contra o câncer, a diabetes, os transtornos psiquiátricos e muitas outras doenças”, diz Eric Lander, diretor do Instituto Broad.

 

Prova de fogo contra Aids

Os próximos cinco anos serão cruciais para evitar um rebote da epidemia de Aids favorecido por altas taxas de infecção e um rápido crescimento da população mundial. “Os cinco anos que estão por vir oferecerão uma oportunidade para acelerar a resposta à epidemia de Aids e colocar um termo de hoje até 2030”, diz Michel Sidibé, diretor geral da Unaids. “Se não fizermos isso, as consequências serão catastróficas”. Relatório feito pela Unaids e pela revista médica “The Lancet” pede que a doença seja tratada com alta prioridade pela ONU.

Sangue e saliva indicam tumor oral

Miami, EUA. Um novo exame que usa sangue e saliva para detectar câncer de cabeça e de pescoço tem se mostrado promissor em um pequeno número de pacientes. Enquanto provavelmente levará anos até que o teste esteja disponível para o público, as descobertas dos pesquisadores da Universidade Johns Hopkins têm aumentado a esperança para um teste de triagem barato, que poderia ser feito por dentistas ou médicos durante visitas regulares.

O câncer de cabeça e pescoço afeta cerca de 50 mil pessoas nos EUA a cada ano e está em ascensão entre os homens. Os principais fatores de risco são o álcool, tabagismo e papilomavírus humano (HPV), infecção comumente transmitida sexualmente que muitas vezes passa despercebida.

“Conseguimos demonstrar que o DNA do tumor no sangue ou na saliva pode ser medido com êxito”, diz Nishant Agrawal, professor de otorrinolaringologia e oncologia da Universidade Johns Hopkins.

Fonte: O Tempo 

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