Os mitos e verdades sobre o câncer de pele

 

Dr. Tatiane

Este ano vem batendo recorde de calor no mundo inteiro. O ano de 2015 já é considerado o mais quente dos tempos modernos, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, em inglês). Com as altas temperaturas, é preciso ter ainda mais cuidado com a saúde, que pode sofre com levesdesidrataçõese até com problemas mais graves, como é o caso do câncer de pele. 

Pensando nessas preocupações, a dermatologista Tatiana Lamounier (foto) esclarece alguns mitos e verdades sobre a doença, muitas vezes associada exclusivamente à exposição solar.

 

Existem vários tipos de câncer de pele? 

VERDADE. Existem três tipos principais de câncer de pele.O carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular, considerados tipos não-melanoma, e o melanoma, forma mais grave da doença, com risco de disseminação para outros órgãos e tecidos.  O câncer de pele não-melanoma é, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer mais comum da população brasileira.Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 170 mil novos casos para 2016, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres. 

Só as pessoas de pele clara podem ter câncer de pele?

MITO. Pessoas de pele clara têm maior risco de desenvolverem a doença. Porém, indivíduos da pele mais pigmentada ou negros também podem ser afetados. A explicação é simples. Pessoas com menos pigmento na pele, que é chamado de melanina, têm menos proteção contra as radiações solares. 

Indivíduos com cabelos e olhos claros se queimam com mais facilidade. Essas pessoas têm de duas a três vezes mais chances de desenvolver câncer de pele. 

Somente locais que foram expostos ao sol poderão ser afetados pela doença. 

MITO. A causa mais importante para o desenvolvimento de todos os cânceres de pele é a exposição aos raios ultravioleta, emitidos pelo sol. No entanto, não é a única causa. A hereditariedade desempenha papel central naaparição domelanoma,tipo mais agressivo de câncer de pele. Por isso, a doença, apesar de acometer principalmente as áreas expostas ao sol, pode afetar qualquer área do corpo, mesmo as não expostas aos raios solares.

O câncer de pele só se desenvolve em pessoas que “tomam” sol todos os dias

MITO. Apesar de 99% dos casos de cânceres de pele terem como causa a exposição cumulativa aos raios solares, dos raios UVB,que têm seu pico ao meio-dia, e dos os UVA, que estão presentes sempre na mesma intensidade o dia todo, existe o fator genético que precisa ser levado em consideração, principalmente nos casos de melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com melanoma devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco é ainda maior quando há casos em familiares de primeiro grau.

Com protetor solar estou protegido de qualquer problema

Protetor Solar

MITO. O Protetor solar deve ser entendido como um verdadeiro filtro, ou seja, uma parte da radiação irá atingir a pele de toda forma. Portanto, o idealé evitar a exposição solar nos horários de maior radiação ultravioleta B,que ocorre de 10:00 às 16:00. Usar mangas compridas, chapéus e óculos escuros, além do filtro solar com FPS a partir de 30, com reaplicação a cada 3 horas, são boas ações preventivas. 

Câncer de pele não tem cura

MITO. O câncer da pele pode ser facilmente diagnosticado pelo médico especialista. O tratamento precoce previne mutilações – nos casos de câncer de pele não melanoma – e metástases– disseminação do câncer para outros órgãos–que só acontece no caso de câncer de pele do tipo melanoma. Neste caso, embora o diagnóstico de melanoma normalmente provoque medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%. Por isso,é importante o acompanhamento regular com o dermatologista. 

Pintas e sinais na pele podem virar câncer

Pinta na pele

VERDADE. Se elas já existem e mudam de cor, forma e tamanho, podem ser sinal de câncer. Caso seja uma pinta ou sinal que acabou de aparecer no corpo e não cicatriza, o paciente deve procurar um dermatologista. O ideal é que, mesmo sem sinais aparentes, o acompanhamento com o médico aconteça ao menos uma vez ao ano. Muitas lesões, que podem sinalizar o câncer de pele,surgem em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente. Além disso, uma lesão considerada “normal” para o paciente pode ser suspeita para o especialista. 


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