Quem nunca esqueceu de tomar um medicamento e tomou duas doses de uma vez só? Quem nunca tomou um remédio indicado pela avó? O uso de medicamento é de extrema responsabilidade e deve ser utilizado com segurança e prescrição correta. E esse foi o tema abordado pelo farmacêutico Alexandre Filho, no encontro de julho do Grupo de Convivência Convívio, realizado na última terça-feira.
Desmistificando o conceito sobre quimioterapia, o farmacêutico explicou que o uso de qualquer substância química para cura de alguma doença, se trata de uma quimioterapia, e que esse conceito não é exclusivo somente para o tratamento de câncer.
O uso de medicamentos sem orientação médica é algo de risco para a vida do paciente. Por exemplo, a dor de cabeça pode ser resolvida com a automedicação, mas o médico ou farmacêutico deve orientar qual é o mais indicado principalmente para os grupos de risco, como idosos e crianças. Com isso, as informações dadas pelo médico, orientações do farmacêutico e a leitura da bula contribuem para que o paciente saiba e conheça os possíveis efeitos colaterais que o remédio pode causar.
No caso de medicamentos orais, o uso correto é sempre tomá-lo com água, sobre a utilização de consumi-lo em jejum ou não, também vai de acordo com o remédio. O medicamento é um utensílio para ajudar amenizar dores e curar doenças. Atuando internamente no nosso organismo e auxiliando no combate e prevenção. Desta forma, há grande responsabilidade no consumo, pois, aquilo que pode te ajudar, pode acabar te prejudicando.
O Grupo de Convivência Convívio acontece mensalmente e é promovido pela Convívio e o Instituto do Câncer do Hospital Imaculada Conceição. Os participantes são pacientes e familiares, colaboradores e voluntários que se reúnem e juntos encontram lazer, diversão e conhecimento para automotivação e fortalecimento da saúde.