Mortalidade por COVID-19 pode mais que dobrar em pacientes com câncer, diz estudo

Os autores do artigo analisaram quantas pessoas morreram no prazo de 30 dias após o diagnóstico de coronavírus.

Pessoas com câncer correm um risco mais de duas vezes maior de morrer de COVID-19 do que as que não sofrem com a doença, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (28).

Dados de mais de 900 pacientes em Estados Unidos, Canadá e Espanha, publicados em um artigo na The Lancet, revelaram que quanto mais avançado o câncer, maior a mortalidade.

Pacientes oncológicos com menor capacidade de realizar tarefas diárias corriam mais riscos do que aqueles com maior funcionalidade.

Os autores do artigo analisaram quantas pessoas morreram no prazo de 30 dias após o diagnóstico de COVID-19.

“A mortalidade dentro de 30 dias por todas as causas foi de 13%, mais do que o dobro da mortalidade global registrada pela [universidade] Johns Hopkins”, disse à AFP Toni Choueiri, oncologista do Instituto de Câncer Dana-Farber, coautor do artigo.

De acordo com estudos anteriores, a equipe também descobriu que idade avançada, sexo masculino, presença de duas ou mais condições preexistentes e histórico de tabagismo também estavam ligados ao aumento do risco de morte.

Mas o tratamento com quimioterapia ou outras terapias contra o câncer dentro de quatro semanas após o diagnóstico de COVID-19 não afetou os resultados da mortalidade.

“Tomados em conjunto, esses resultados sugerem que pacientes com câncer e poucas comorbidades podem e devem prosseguir com o tratamento oncológico apropriado”, disse Choueiri.

Mas aqueles que têm pouca funcionalidade cotidiana ou um câncer avançado “precisam avaliar com oncologistas sobre risco versus benefício do tratamento contra o câncer”, acrescentou.

Bill Cance, diretor médico e científico da Sociedade Americana do Câncer, que providenciou financiamento para o estudo, disse: “Este é um artigo de alto impacto que mostra como os pacientes com câncer estão em maior risco para a COVID”.”

Ele acrescentou que o estudo sugere que a combinação de drogas hidroxicloroquina e azitromicina pode causar um risco três vezes maior de morte – algo que precisa de maior verificação.

Os próprios autores do artigo disseram que não poderiam chegar a uma conclusão sobre essa tendência porque ela pode ter se formado a partir de outros fatores.

Fonte: Estado de Minas

Pacientes oncológicos com menor capacidade de realizar tarefas diárias corriam mais riscos do que aqueles com maior funcionalidade (foto: PEDRO PARDO / AFP )

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