Câncer de Pênis

Câncer de Pênis

Fonte: INCA – Instituto Nacional do Câncer

O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens. No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste.

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.

Estatíticas

Número de mortes: 402 (2015 - Atlas de Mortalidade por Câncer)

O que aumenta o risco?

  • Baixas condições socioeconômicas e de instrução
  • Má higiene íntima
  • Estreitamento do prepúcio. Homens que não se submeteram à circuncisão (remoção do prepúcio, a pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis) têm maior predisposição ao câncer de pênis
  • Estudos científicos sugerem associação entre a infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano) e o câncer de pênis.

Como prevenir?

Para prevenir o câncer de pênis, é necessário fazer a limpeza diária do órgão com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar aos meninos desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.

A cirurgia de fimose (quando a pele do prepúcio é estreita ou pouco elástica e impede a exposição da cabeça do pênis, dificultando a limpeza adequada) é outro fator de prevenção. A operação é simples e rápida e não necessita de internação. Também chamada de circuncisão, a cirurgia de fimose é normalmente realizada na infância. Tanto o homem circuncidado como o não-circuncidado reduzem as chances de desenvolver esse tipo de câncer se tiverem bons hábitos de higiene.

A utilização do preservativo é imprescindível em qualquer relação sexual, já que a prática com diferentes parceiros sem o uso de camisinha aumenta o risco de desenvolver a doença. O preservativo diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.

Sinais e sintomas

A manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de um desses sinais, associados a uma secreção branca (esmegma), pode ser um indicativo de câncer no pênis. Nesses casos, é necessário consultar um especialista. Além da tumoração no pênis, a presença de gânglios inguinais (ínguas na virilha), pode ser sinal de progressão da doença (metástase).

Detecção precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pênis traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Tumor ou úlcera em pênis na ausência de uma doença sexualmente transmissível ou persistente após seu tratamento.
  • Espessamento ou mudança na cor da pele do pênis ou prepúcio.

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.

Diagnótico

Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de pênis apresenta elevada taxa de cura. No entanto, mais da metade dos pacientes demora até um ano após as primeiras lesões aparecem para procurar o médico. Todas as lesões ou tumorações penianas, independentemente da presença de fimose (dificuldade ou incapacidade de exposição da glande, porque a pele que envolve o pênis possui um anel estreito), deverão ser avaliadas por um médico, principalmente aquelas de evolução lenta e que não responderam aos tratamentos convencionais. Essas lesões deverão passar por biópsia (retirada de um fragmento de tecido) para análise, quando será dado o diagnóstico final.

Tratamento

O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais (ínguas na virilha). Cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser oferecidas. A cirurgia é o tratamento mais eficaz e frequentemente realizado para controle local da doença. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento desse tipo de câncer e a posterior amputação total do pênis, que traz consequências físicas, sexuais e psicológicas ao homem. Por isso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura e menos traumático é o tratamento.

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