Câncer de Fígado

Câncer de Fígado

Fonte: INCA – Instituto Nacional do Câncer

O câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário (que começa no próprio órgão) e secundário ou metastático (tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado). O tipo secundário é mais frequentemente decorrente de um tumor maligno no intestino grosso ou no reto.

Dentre os tumores iniciados no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular. Agressivo, ocorre em mais de 80% dos casos. Existem também o colangiocarcinoma (originado nos dutos biliares do fígado), o angiossarcoma (câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado) e o hepatoblastoma, tumor maligno raro que atinge recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida.

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.

Estatíticas

Número de mortes: 9.711, sendo 5.647 homens e 4.063 mulheres (2015 - Atlas de Mortalidade por Câncer)

O que aumenta o risco?

O tabagismo e a poluição ambiental da fumaça do tabaco influenciam no risco de desenvolvimento do câncer de fígado em geral. Em relação aos tipos específicos, outros fatores de risco são:

Hepatocarcinoma

Cerca de 50% dos pacientes com hepatocarcinoma apresentam cirrose hepática, doença grave associada ao alcoolismo ou à hepatite crônica. O causador predominante da hepatite crônica é a infecção pelos vírus da hepatite B ou C, também relacionados ao desenvolvimento de câncer de fígado.

Em áreas endêmicas, a esquistossomose (doença conhecida por barriga d’água) é considerada fator de risco. Atenção especial deve ser dada à ingestão de grãos e cereais. Quando armazenados em locais inadequados e úmidos, esses alimentos podem ser contaminados pelo fungo aspergillus flavus, que produz a aflatoxina, substância cancerígena.

Outro fator de risco importante é o excesso de gordura corporal. Verifique se seu peso está adequado.

Pessoas que trabalham na assistência e serviços gerais em estabelecimentos de saúde, mecânicos de veículos a motor, agricultores e trabalhadores da indústria de plásticos podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença devido à exposição a arsênio, cloreto de vinila, solventes, fumos de solda e bifenil policlorado.

Colangiocarcinoma

O colangiocarcinoma está relacionado com inflamações das vias biliares, principalmente com a clonorquíase - infestação pelo verme clonorchis sinensis, bastante frequente nos países asiáticos e africanos -, entre outros fatores, alguns desconhecidos.

Angiossarcoma

O potencial carcinogênico de substâncias químicas como cloreto de vinil, arsenicais inorgânicos e o solução de dióxido de tório (que podem ser encontradas nos agrotóxicos e no amendoim mal estocado) está associado a este tipo de câncer de fígado.

Como prevenir?

No caso dos tumores primários do fígado, a prevenção está em:

  • Evitar o contágio pelos vírus das hepatites B e C;
  • Prevenir doenças metabólicas, como a esteatose (acúmulo de gordura no fígado) e diabetes;
  • Evitar o consumo de álcool;
  • Nunca usar esteroides anabolizantes (bombas);
  • Evitar lesões pré-malignas como os adenomas de fígado, muitos relacionados ao uso de anticoncepcionais orais;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Não consumir alimentos contaminadas por aflatoxina, substância produzida por dois tipos de fungos (bolores) encontrados em grãos e alguns vegetais, especialmente amendoim, milho e mandioca, se armazenados em condições inadequadas.
  • Não fumar e evitar o tabagismo passivo (inalação da fumaça de produtos derivados do tabaco por pessoas não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados).

Sinais e sintomas

Hepatocarcinoma, colangiocarcinoma ou metástases hepáticas

Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, massa abdominal, distensão addominal, perda de peso inexplicada, perda de apetite, mal-estar, icterícia (tonalidade amarelada na pele e nos olhos) e ascite (acúmulo de líquido no abdômen).

Detecção precoce

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior risco de ter a doença.

Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de fígado traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

Já o diagnóstico precoce desse câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de:

  • Massa (tumor) na parte superior do abdômen
  • Cansaço, perda de apetite e de peso
  • Icterícia (pele e mucosas amarelas)
  • Dor no abdômen superior

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

Diagnótico

Devido ao curto tempo de evolução do hepatocarcinoma, geralmente o tumor se encontra avançado quando é feito o diagnóstico. O tempo de duplicação do volume de massa é de, em média, quatro meses. Alguns exames vão ajudar o médico a confirmar o diagnóstico:

Tomografia computadorizada

Exame que utiliza Raios X e tecnologia do computador para produzir imagens como se fosse um “corte” do corpo e serve para descobrir e localizar os tumores.

Ressonância Nuclear Magnética (RNM)

Não apresenta grande diferença em relação à tomografia computadorizada no que se refere à capacidade de identificar os tumores hepáticos primários ou metastáticos, mas não utiliza Raios X. Esse exame pode definir um pouco melhor a extensão do tumor nos pacientes com cirrose hepática.

Laparoscopia (investigação direta do interior do abdômen)

Permite visualização direta do órgão e a biópsia (remoção de uma pequena quantidade de tecido para análise laboratorial que vai determinar se o tumor é maligno ou não). É mais eficaz quando associado à ultrassonografia videolaparoscópica.

Tratamento

A remoção cirúrgica (ressecção) do câncer é o tratamento mais indicado quando o tumor está restrito a uma parte do fígado (tumor primário) e também nos tumores hepáticos metastáticos em que a lesão primária foi ressecada ou é passível de ser ressecada de maneira curativa.

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