Alertas sobre o diabetes auxiliam na qualidade de vida

26 de junho é o Dia Nacional da doença, a data é marcada por dicas e ações para melhoria da qualidade de vida 
 

O Dia Nacional do Diabetes, 26 de junho, é marcado por iniciativas que alertam sobre a doença, um problema crítico de saúde pública mundial. De acordo com o último relatório da Federação Internacional do Diabetes, cerca de 250 milhões de pessoas em todo mundo possuem a doença. Desse total, 10 milhões estão no Brasil. 

Vamos entender a doença?

O diabetes, uma doença crônica, decorrente da incapacidade do pâncreas de produzir o hormônio insulina suficiente para promover a entrada de glicose para as células do organismo, que a utiliza como fonte de energia. Assim, quando ocorre a falta desse hormônio, ou mesmo se sua ação não ocorre  corretamente, há o aumento da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia) e, como consequência,o diabetes.

Alertas

É possível conviver bem com a doença, mas alguns cuidados devem ser observados. Em sua forma mais grave o diabetes pode acarretar perda de visão, infarto do miocárdio, doença dos rins, infecções e levar à amputação de membros inferiores. A endocrinologista da Clínica Biofísico de Curvelo, Fabíola Ferraz, afirma que, uma vez detectada a doença, o acompanhamento é essencial. “É importante que o paciente compareça às consultas regularmente. Como o tratamento do diabetes deve ser individualizado, somente o médico poderá indicar a forma correta de ação para cada paciente”, ressalta a médica.  

A pessoa com diabetes deve estar sempre atenta:

•  a orientação nutricional adequada,

•  como evitar complicações 

•  como usar insulina ou outros medicamentos,

•  como usar os aparelhos que medem a glicose (glicosímetros) e as canetas de insulina,

•  orientações sobre atividade física,

•  como proceder em situações de hipo e de hiperglicemia.

 

O paciente atento a todas as orientações consegue garantir independência e qualidade de vida, mantendo atividades normais de sua rotina, como viajar ou praticar esportes. “É importante o envolvimento dos familiares com o tratamento do paciente diabético, visto que, muitas vezes, há uma mudança de hábitos que requerem a adaptação de todo núcleo familiar”, enfatiza a endocrinolista. 

 

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