Há alguns anos estudos têm confirmado a importância da mamografia na redução da mortalidade pelo câncer de mama. Muitas mulheres, porém, se preocupam com os efeitos que a radiação ionizante pode trazer para o organismo. Segundo a Dra. Flora Finguerman, radiologista especialista em mamas do Lavoisier Medicina Diagnóstica, não há motivos para se preocupar, já que o risco induzido pela exposição a radiação é pequeno
“A mamografia expõe a paciente a níveis muito baixos de radiação. A dose é de apenas 0,7 mSv, o equivalente a três meses de exposição à radiação ambiente, aquela que já somos expostos naturalmente todos os dias”, explica a médica. “Por isso, há tanta confiança na segurança do uso da mamografia para o rastreamento do câncer de mama”, reforça.
Uma das discussões que tem causado receio nas pacientes são os boatos que atrelam o aumento do câncer de tireoide à realização do rastreamento mamográfico. De acordo com a Dra. Flora, há diversos estudos publicados que desmentem tal boato. “A mamografia, comprovadamente, não expõe a tireoide das pacientes às doses consideradas nocivas”, afirma a especialista. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), na mamografia moderna há uma exposição insignificante para outros locais sensíveis à radiação que não seja a mama.
A médica lembra que o diagnóstico precoce do câncer mamário pode ser feito por exames de imagem, como a mamografia e a ultrassonografia, e é capaz de reduzir em até 30% o número de mortes provocadas pelo câncer de mama em mulheres acima dos 40 anos de idade. “A mamografia é um exame de raios-X das mamas, que detecta alterações sugestivas de câncer, mesmo em seu estágio precoce, antes de se tornar palpável”, enfatiza a Dra. Flora. É recomendado que as mulheres realizem o procedimento pela primeira vez entre 35 e 40 anos de idade e se submetam a controles anuais a partir dos 40 anos.
A ultrassonografia não é um método de rastreamento do tumor mamário, mas é um importante componente em determinadas condições. Segundo a especialista, o câncer de mama não possui uma causa definida pela ciência, mas alguns fatores de risco são conhecidos, como o histórico familiar e a presença de alterações nos genes associados à doença. “Quanto mais cedo for diagnosticada a predisposição e iniciada a realização de exames periódicos, aumentam as chances de cura”, conclui a médica.
Fonte: Portal Mulher Executiva
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